domingo, 5 de agosto de 2012

Endereço novo

http://rrodrigosilva.wordpress.com - Por questões técnicas, estou bloggando na plataforma do wordpress agora.

sábado, 4 de agosto de 2012

Reflexões.

   Em um cantinho tranquilo e calmo na ilha de Key Largo,FL,USA eu pensava e refletia um pouco mais sobre o paradoxo "ter liberdade e ser livre". Por que diabos temos liberdade mas quase sempre não nos sentimos livres? O que tanto nos prende? 

   Mas depois de pensar, pensar, pensar, eu resolvi inverter a pergunta: Será que temos liberdade realmente? Caminhava tranquilamente pelo Pier, procurando o que fotografar, e pensava: Que democracia é essa que vivemos, na qual é proibido ser você mesmo, é proibido dizer o que se pensa, por que afinal, somos livres, livres para figurar o máximo possível, por que nesse jogo ganha quem atua melhor. É verdade ou não é? Ganha o marido fiel, a boa esposa, os filhos estudiosos, o amigo que sempre apoia, a namorada que não sai para balada sozinha, o namorado que abre mão do cotidiano com os amigos em nome do "amor".... Ganha quem atua melhor, é ou não é? Ou será que  ganha aquele que diz que trai, aquele que admite que não é lá tão habilidoso com a parte acadêmica, aquela namorada que admite que precisa de um tempo para si.... Acho que não preciso responder isso... Somos livres para optar em não ser livre, por quem opta pelo contrário esta fora dos padrões e quem sabe fora de si... 
    Não é segredo para ninguém que sou um apaixonado por culturas, gente e lugares, e quanto mais eu viajo e rodo esse mundo, mais tenho concluído que esse país abençoado por Deus, é também abençoado pela hipocrisia. Aquela hipocrisia do nada pode, mas no carnaval, tudo acontece. Aquela hipocrisia do sabemos que existe, mas é melhor ignorar. Aquela hipocrisia do "não tenho preconceitos, mas meu filho nem pensar!". Penso, penso, penso e não chego a uma conclusão para aquela pergunta de praxe, mas talvez uma das mais bem feitas na última década do século XX, "Que país é esse?".
Época de eleições, já que e infelizmente, não pensamos todos os dias em "Que país é esse que vivemos?", pelo menos agora, pensemos um pouco mais e vamos adiante: Em Que país queremos viver? Em uma liberdade vigiada, e hipócrita ou em uma sociedade mais justa e igualitária? 


Foto e texto: Rodrigo Silva

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Entre o progresso e o conservadorismo

Buenos Aires continua um charme, principalmente quando falamos da capital portenha em época de inverno. Clima agradável, gente elegante, bons vinhos e muita cultura. Sem dúvidas, a capital europeia da América do Sul não perdeu seu requinte e merece esse título. No entanto, o que mais me chamou atenção neste temporada de julho pela capital é como os Hermanos conseguiram manter e conservar aquele charme antigo europeu e ao mesmo tempo não ficar parados no tempo. Claro, se nos referirmos a transporte e ao sistema de metrô da cidade, não resta dúvidas de que a precariedade impera, no entanto me refiro aqui as pessoas de uma forma geral. B.A(soletrado em inglês) assim chamada pelos gringos, tem artistas incríveis e um espectro de cultura enorme. Bairros como Palermo e San Telmo, são recheados de artistas de ruas, e também de estúdios de arte em cada esquina e Plaza. Um outro destaque foi como os portenhos lidam com a diversidade de uma forma geral, e aqui aproveito para comparar ao meu Rio de Janeiro que tanto se gaba por ser a capital gay-friendly do Brasil. Caminhando pelas “calles argentinas”, notava homens de terno e gravata de mãos dadas, mulheres usando Channel e roupas de luxo se beijando, e pais ensinando aos seus filhos que olhavam um pouco desentendidos que tudo não passava de natural. A forma conforme a diversidade se faz presente em B.A é incrível, pois todas aquelas formas de estereótipos já conhecidas são quebradas da maneira mais natural possível, e tudo ocorre de forma "smooth" sem nenhuma linearidade de estranhamento.  Será que o mesmo poderia ocorrer na Cidade Maravilhosa? E não, não me refiro a farme de amoedo em Ipanema e sim ao centro da cidade. Acho que já temos a resposta para isso, né? É por isso que insisto na ideia de que o Rio de Janeiro é a cidade dos guetos e dos bairros, mas isso é uma outra discussão que deixaremos para mais adiante.
   Parece que enquanto a arquitetura e a infraestrutura da cidade ficaram paradas no tempo as pessoas avançaram, e avançaram muito. Mentes brilhantes, pessoas incríveis e um bom café ou um bom vinho com um "local" te mostra isso claramente. 
   Ao voltar, ponderava no avião se meu Rio e São Paulo um dia chegarão no patamar de open-mindedness que Buenos Aires chegou. Mesmo que não residindo mais no Brasil em um futuro proxímo e distante, torço muito por isso... Afinal, nos gabamos tanto para falar que tomamos o sexto lugar de maior economia mundial do Reino Unido, por que não nos gabar e dizer: Educação e Cultura também avançam. Já tá na hora de superarmos aquela máxima de "subdesenvolvimento estrutural", de uma forma geral. Ou será que não que queremos? Será que o provincianismo chega a tanto na ex colônia portuguesa, que não avançamos por que não queremos? Espero um dia encontrar uma resposta para essas perguntas e não me assustar com as mesmas.


Foto e Texto por: Rodrigo Silva

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Apredendo Francês

Descobri por essas semanas o site: http://francoclic.mec.gov.br/reflets/. A iniciativa é do governo brasileiro em parceiro com o francês, no propósito de difundir a língua francesa no Brasil de uma forma lúdica e básica. Para aqueles que não falam nada de francês mas gostariam de ter uma noção de cultura geral, #fikdik

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Início ou fim da guerra do terror?

Sobre a morte do Bin Laden, prefiro me abster aos comentários e aguardar o desenrolar da história... Acho cedo de mais para dizermos se a medida foi certa ou não, isso as proxímas semanas irão nos dizer.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Doses diárias

Tem dias que acordo assim,
no fundo do poço, com uma secura na boca e na alma.
Não sei explicar, mas é algo que me domina, que toma conta do meu ser.
É mais forte que as forças do universo.
Penso em procurar ajuda,
mas sei que não consigo.
Preciso da minha dose diária.

Dose diária que me saceia,
que me torna mais humano,
que me enlouquece,
que me tortura
que me deixa feliz.
Dose diária que salva minha alma.
Preciso da minha dose diária.

Se o mundo me entendesse,
se as pessoas percebessem que não estou enlouquecendo,
se elas entrassem nessa minha vibe.
Ah como eu queria tamanha peripécia.
O mundo precisa de sua dose diária.

Preconceitos, ignorância, falta de conhecimento,
como tudo poderia ser combatido por uma dose amiga.
Aquela que deixa as pessoas mais felizes,
bem humoradas. Mais open-minded.
Tudo fica mais laid-back,
ah meu deus, eu só quero que todos provem;
da minha dose diária.

Só quero uma dose diária de cultura com arte,
só isso meu Deus.
Apenas, a minha, a nossa dose diária.